Porto Alegre, sábado, 20 de abril de 2024
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Fux julga no Supremo processos de empresas defendidas pelo filho em outra instância

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Presidente do STF nega relação com atuação de Rodrigo Fux e se declara impedido em ações que levam nome dele na corte. Pedro Ladeira/Folhapress

 

 

Dono de um escritório de advocacia que leva o sobrenome do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, o filho do ministro, Rodrigo Fux, atua perante os tribunais de Brasília na defesa de grandes empresas como Golden Cross, Embraer, H. Stern e concessionárias de serviços públicos, como a Light.

Nos processos em curso no Supremo em que o filho figura como advogado, o ministro se declara suspeito e não participa dos julgamentos. Mas Fux julga ações que envolvem empresas com as quais Rodrigo tem ou teve relações profissionais em outras instâncias.

É o caso, por exemplo, de litígios da Estácio de Sá, da Embraer, da Companhia de Gás do Rio de Janeiro e da Light, prestadora de serviços de iluminação no Rio.

Rodrigo já advogou para essas quatro empresas no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e, no Supremo, Fux participa de julgamentos em que elas estão envolvidas.

O ministro diz que não há relação entre a atuação do filho e a sua como magistrado.

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