Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Menor efetividade da Coronavac abre debate sobre revacinar os de mais de 80; O Estado de São Paulo

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Pesquisa mostrou que a taxa de proteção chega a 28% nesse grupo, e só após aplicação da segunda dose; para um dos autores do estudo, ainda este ano seria preciso aplicar uma dose de reforço ou ofertar outro imunizante, como o da Pfizer. Funcionário do Instituto Butantan fecha uma caixa com doses da Coronavac Foto: Amanda Perobelli/ Reuters

 

 

A menor efetividade da Coronavac em idosos mais velhos, observada em um estudo divulgado na última sexta-feira, já levanta a discussão sobre a necessidade de revacinação de pessoas com 80 anos ou mais ainda neste ano.

A pesquisa publicada na semana passada mostrou que a taxa de proteção da vacina cai conforme a idade e varia de 61,8% na faixa etária dos 70 aos 74 anos a 28% acima dos 80 anos. No grupo entre 75 e 79 anos, o índice encontrado foi de 48,9%. Na maioria dos casos, portanto, o indicador foi superior ou muito similar à eficácia verificada nos estudos clínicos do produto no Brasil (50,7%). A maior preocupação é sobre o grupo de idosos maiores de 80 anos.

Alguns especialistas defendem que é necessário esperar mais dados para pensar em qualquer estratégia de revacinação ou dose de reforço, afinal o estudo não mediu a proteção da vacina contra internações e óbitos. Outros cientistas acreditam que a política de imunização já deva começar a ser repensada a partir de agora, de acordo com as vacinas que forem entregues.

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