Porto Alegre, quinta, 17 de outubro de 2024
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Nelson Sargento, lenda do samba, morre aos 96 anos, após complicações da Covid; GShow

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Sambista foi um dos maiores nomes da Mangueira e autor de vários sambas-enredo; veja participações do sambista na Globo e as homenagens dos famosos nas redes sociais. Foto: Edinho Alves

Nelson Sargento — Foto: Reprodução/Instagram

Nelson Sargento — Foto: Reprodução/Instagram

O Brasil perdeu um dos baluartes do mundo do samba para a Covid-19. Morreu, aos 96 anos, às 10h45 desta quinta-feira, 27/5, o cantor e compositor Nelson Sargento. Lenda do samba e ícone da escola de samba Mangueira, o sambista estava internado desde o dia 21 de maio no Inca (Instituto Nacional de Câncer) após testar positivo para Covid-19.

A notícia foi confirmada pelo perfil oficial do músico nas redes sociais.

“A família e a equipe de Nelson comunicam, com pesar tristeza, o falecimento do mestre, baluarte e Presidente de honra da Mangueira, Nelson Sargento, ocorrido hoje, às 10h45, no hospital do Inca – Unidade Cruz Vermelha, no Rio de Janeiro, por complicações da Covid-19”, diz o comunicado.

Ele deixa a mulher, Evonete Belizario Mattos, e os seis filhos biológicos (Fernando, José Geraldo, Marcos, Léo, Ricardo e Ronaldo), além de Rosemere, Rosemar e Rosana, que adotou.

Nascido Nelson Mattos em 25 de julho de 1924, ele tomou contato com o universo do samba ainda na infância, quando se mudou com a mãe e os 17 irmãos para o morro do Salgueiro, na Tijuca. Antes de estourar na música, porém, o artista fez um pouco de tudo: pintou paredes, trabalhou em uma fábrica de vidros e, na década de 1940, serviu no Exército. Foi lá que ganhou o apelido Sargento, adotado profissionalmente mais tarde. Depois do Exército, começou a fazer sucesso compondo sucessos de Carnaval e, com o tempo, consolidou-se como um dos baluartes do gênero.

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