Porto Alegre, sábado, 04 de maio de 2024
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Maduro condiciona diálogo com a oposição à suspensão de todas as sanções contra a Venezuela; El País

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Presidente venezuelano exige também “o reconhecimento pleno da Assembleia Nacional e dos poderes do país e a devolução das contas bancárias à PDVSA”. O presidente venezuelano Nicolás Maduro, em um ato do Partido Socialista Unido da Venezuela no último dia 24 de maio.MIRAFLORES / EFE/MIRAFLORES

 

 

Nicolás Maduro enumerou em rede nacional de televisão, na noite desta quarta-feira, as suas condições para iniciar um processo de diálogo político com a oposição, depois da proposta de retomar as negociações apresentada em 11 de maio pelo dirigente opositor Juan Guaidó. “Suspensão imediata de todas as sanções e medidas coercitivas unilaterais; reconhecimento pleno da Assembleia Nacional e dos poderes do país; e a devolução das contas bancárias da [empresa estatal] Petróleos da Venezuela e do Banco Central da Venezuela”, listou Maduro.

O presidente venezuelano mostrou aceitar a mediação da Noruega nestes encontros de trabalho com seus adversários políticos, ainda em preparação. “Querem negociar?”, perguntou Maduro. “Ponho estes três pontos. Daí em diante, estou disposto a ir aonde quiserem. Vamos nos medir em 21 de novembro, e que o povo decida”, acrescentou, em referência às eleições de governadores e prefeitos marcadas para essa data.

De maneira muito pouco usual, Maduro – como fez também certa vez Hugo Chávez – prometeu que, em caso de derrota nas eleições presidenciais de 2024, o chavismo entregaria o poder “e iria para a rua”.

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