Porto Alegre, quinta, 17 de outubro de 2024
img

Ensino chinês chega ao Brasil com mandarim, inglês e até 10 horas de aulas; O Estado de São Paulo

Detalhes Notícia
Rio foi a cidade escolhida para receber a primeira Escola Internacional Chinesa, criada com financiamento de empresários e apoio do governo chinês. Com investimento de R$ 3 milhões em tecnologia, colégio tem 60% dos alunos brasileiros. Professores usam quadro negro digital na Escola Chinesa Internacional, no Rio Foto: Wilton Junior/Estadão

 

 

Um dos maiores produtores mundiais de vacinas, principal parceiro comercial do Brasil e líder em Ciências e Educação, a China chegou à rede educacional brasileira. Foi aberta no Rio a primeira Escola Chinesa Internacional, criada com o financiamento de empresários chineses que vivem no País e com apoio do governo chinês. O objetivo, segundo o site da escola recém-inaugurada, é proporcionar ensino de referência internacional. O modelo será o da educação básica chinesa, em ambiente trilíngue: mandarim, português e inglês.

A escola já investiu R$ 3 milhões em tecnologia. Tem tablets e quadros-negros digitais e um robô que conversa em mandarim com os alunos, corrigindo sua pronúncia. O plano é abrir, ainda este ano, uma filial em São Paulo – onde a comunidade chinesa é muito maior.

Os chineses sentiam falta de uma escola que garantisse a educação integral de seus filhos no País, com ensino de mandarim e acesso a universidades chinesas. A China é o maior parceiro comercial do Brasil há mais de dez anos. Cerca de 300 mil chineses vivem no País.

Dezenas de empresas chinesas têm filiais no Brasil, sobretudo no Rio e em São Paulo. Além do mandarim, a escola mantém o currículo chinês, que é muito mais avançado em Matemática do que o brasileiro, por exemplo. Também preza os ensinamentos do filósofo Confúcio (551 A.C./479 A.C.), entre outros aspectos da cultura e tradição chinesas. Os alunos aprendem ópera e até culinária da China. A ginástica laboral – uma tradição nas escolas e empresas chinesas – também está presente.

Leia mais em O Estado de São Paulo