No tabuleiro de xadrez que opõe, de um lado, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, e do outro, jogadores e comissão técnica da seleção brasileira, cresce a expectativa, dentro da entidade, de que Tite possa pedir demissão depois do jogo contra o Paraguai, terça-feira, pelas Eliminatórias para a Copa do Qatar.
A crise gerada pela transferência da Copa América para o Brasil, admitida pelo próprio treinador na quinta-feira, na entrevista coletiva às vésperas do jogo contra o Equador, nesta sexta-feira, pode ser a gota d’água na trajetória de Tite na seleção. O tom assumido pelo técnico nas respostas à imprensa, assertivo para seus padrões, reforçou a impressão de que a ruptura do trabalho pode estar próxima.
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