A imagem se repete na entrada de muitas lojas de roupa na região da Kurfürstendamm, a famosa avenida comercial do Berlim: filas mais ou menos longas e gente que espera a sua vez segurando um papel ou o celular. “Pode me mostrar o exame negativo? Instalou o aplicativo Luca? Obrigada, pode entrar”, vai controlando uma funcionária na porta de uma loja Primark. O comércio não essencial reabriu em março, mas com restrições. Primeiro era necessário marcar hora; depois, impôs-se a obrigação de apresentar um exame negativo de coronavírus. O mesmo ocorreu com os bares e restaurantes. Sem exame, ninguém pode se sentar nem mesmo nas suas mesas externas.
Para reabrir o país, o Governo alemão apostou na realização generalizada e gratuita de exames de coronavírus, mas o sistema entrou em funcionamento rápido demais e sem os devidos controles. Agora, vários promotores investigam possíveis fraudes maciça entre dezenas de milhares de centros que proliferaram ao calor da subvenção estatal.
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