Porto Alegre, sexta, 18 de outubro de 2024
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Parques eólicos gaúchos geram mais de 1 milhão de ativos de carbono; Jornal do Comércio

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Complexo de energia eólica em Osório, no litoral gaúcho, foi registrado na modalidade Mecanismo de Desenvolvimento Limpo na ONU MARCELO G. RIBEIRO/ARQUIVO/JC

 

 

Os gigantescos “cata-ventos” de Osório são o sinal de que a praia já está perto. E mais do que isso: depois de quase duas décadas de operação, são a prova de que a energia eólica dá certo e gera créditos. Administrado pela Enerfín do Brasil, filial da espanhola Elecnor, os parques de Osório e de Palmares são grandes geradores de créditos de carbono. Com os parques eólicos no Rio Grande do Sul, mais de 1 milhão de créditos foram registrados pela Enerfín, sendo 25% comercializados desse montante.
Com a crescente preocupação do mundo para com os combustíveis fósseis, a matriz eólica tem sido barateada – possui o menor custo entre as renováveis – e difundida cada vez mais. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), no início do ano o Brasil teve aumento de 55,2% na geração de energias movidas a vento.

A geração eólica cresce sistematicamente em todo mundo desde 2008, segundo dados da rede REN21, grupo que controla a adoção de energias limpas no mundo. No Rio Grande do Sul, o Parque Eólico de Osório é o segundo maior da América Latina.
Como explica o diretor da Enerfín do Brasil, Felipe Ostermayer, o processo de certificação começou em 2006 e envolveu a contratação de uma consultoria que prestou serviços para registro do Projeto de Osório junto à ONU, na modalidade Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Posteriormente, em 2018, a empresa retomou o processo e optou por buscar a certificação internacional I-REC Standard, um sistema de reconhecimento menos burocrático e desenvolvido para facilitar a contabilidade de carbono, mas que também é compatível com vários padrões internacionais.

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