Generais à frente de tropas numerosas no Exército se viram obrigados a dar início a estratégias de contenção de danos diante da decisão do comandante da Força de não punir o general da ativa Eduardo Pazuello por participar de ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Os comandantes começarão a dar a orientação para que subordinados não participem de atos como as ‘motociatas’ organizados pelo presidente. A decisão de livrar Pazuello foi divulgada na última quinta-feira (3) pelo Exército e causou forte reação entre militares, congressistas, integrantes do Judiciário e organizações da sociedade civil. A impunidade de Pazuello, após a participação do ato no dia 23 de maio, um domingo, no Rio de Janeiro, amplia a escalada de contaminação política no Exército.
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