Porto Alegre, sexta, 17 de maio de 2024
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Projeto com startup gaúcha quer exportar primeira safra de soja zero carbono até 2023; Jornal do Comércio

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Plantações de soja no Rio Grande do Sul são o principal vetor da economia gaúcha MARCO QUINTANA/JC

 

 

As plantações de soja no Rio Grande do Sul são o principal vetor da economia gaúcha, mas estão longe de ter fama de sustentável. Para mudar essa imagem e dar à commodity o selo de amiga do meio ambiente, uma iniciativa entre Embrapa, a agritech gaúcha Connect Farm e a multinacional Bayer quer exportar o primeiro navio de soja com carbono zero do Brasil nos próximos três anos. Segundo Rodrigo Dias, CEO da Connect Farm, o projeto faz parte das vertentes da “agricultura 5.0”.

Desenvolvido pela Bayer, o projeto Carbono + se volta ao agronegócio para traçar um futuro mais sustentável ao campo, apresentando as vantagens do mercado de carbono. É parte de um compromisso que a empresa alemã anunciou de reduzir em 30% das emissões na agricultura global.
Nesse processo, a startup Connect Farm é uma das representantes da Bayer para o desafio de mitigar o CO2 das lavouras de soja. Sob sua tutela e consultoria, a Connect trabalha com 23 lavouras em seis estados brasileiros (RS, SC, PR, SP, GO, MS). Destas, quatro são no Rio Grande do Sul.
“A parceria surgiu para levarmos recomendações que impactam na sustentabilidade. E na soma de todas essas práticas, conseguir sequestrar mais a emissão de carbono e fixar isso no solo através de biomassa. Trabalhamos para conectar tecnologia e sustentabilidade”, conta o CEO da agritech.

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