A resistência de enfermeiros e auxiliares de enfermagem a se vacinar contra a Covid na França gera muita preocupação no governo francês, afirma a imprensa do país nesta sexta-feira (18).
Le Monde tenta entender por que a taxa de vacinação entre algumas categorias de profissionais de saúde parou de avançar. Segundo um documento da AP-HP, a instituição que administra os cerca de 40 hospitais públicos da região parisiense, após seis meses do início da campanha de vacinação na França, os níveis de imunização entre enfermeiros, técnicos e auxiliares de saúde são muito inferiores aos dos médicos.
Em relação à primeira dose, a diferença é quase o dobro. Cerca de 91% dos médicos, incluindo os residentes, receberam ao menos uma injeção desde 1° de janeiro, contra 54% dos outros profissionais de saúde. Praticamente a mesma diferença é observada em relação às duas doses, 68% contra 37%. Em alguns hospitais, a taxa de vacinação completa é extremamente fraca e preocupante, e atinge apenas cerca de 10% dos funcionários.
A AP-HP identificou essa resistência e afirma ao jornal ter desenvolvido assiduamente “uma campanha de comunicação sobre as vacinas para acabar com o bloqueio”.
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