Porto Alegre, sábado, 19 de outubro de 2024
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“Simpatizar com as empresas de tecnologia é uma forma perversa de síndrome de Estocolmo”; El País

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Ensaísta Evgeny Morozov vê na dependência da publicidade digital o principal impulsor das notícias falsas Evgeny Morozov, escritor e pesquisador belarusso. SANTI BURGOS

 

 

As respostas de Evgeny Morozov (Soligorsk, Belarus, 37 anos) se prolongam quase sem silêncios durante minutos. A sua é uma das vozes atuais que mais nitidamente se alçam contra o poder do Vale do Silício. Doutor em História da Ciência pela Universidade Harvard, Morozov é um dos ensaístas de tecnologia mais prolíficos da atualidade. Esteve em Madri na semana passada por convite da Fundação Aspen — um órgão que tem como propósito “promover a liderança baseada em valores” — e comparece ao compromisso vestido inteiramente de negro, exibindo orgulhoso uma camiseta com a inscrição Fake News. “Hoje é um dia indicado para usá-la; é uma espécie de sinal”.

O belarusso radicado na Itália alerta que estamos “condicionados” para acreditar que o Google tem o melhor modo de gerir a informação e denuncia que os fundos europeus à reconstrução após a pandemia constituem “quase um Plano Marshall para o setor digital e de consultoria”.

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