Porto Alegre, sábado, 27 de abril de 2024
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Empresários e executivos do mercado financeiro cobram Lira contra retrocessos ambientais; O Estado de São Paulo

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Carta enviada nesta quarta-feira ao presidente da Câmara pede veto a projetos de lei defendidos por base governista; PL que modifica demarcação de territórios indígenas está entre os alvos de crítica. Indígenas protestam em frente à Câmara contra projeto de lei que dificulta a demarcação de terras dos povos nativos. Foto: Dida Sampaio/Estadão

 

 

Diante da iminente piora da má reputação do Brasil com a votação de projetos de lei que ameaçam o meio ambiente e de perdas com a pior crise hídrica do século, um grupo de mais de cem empresários e personalidades assinou uma carta enviada nesta quarta-feira, 23, ao presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), pedindo que o Legislativo vete três Pls da área ambiental defendidos pela gestão Jair Bolsonaro.

Entre os projetos, está o que modifica a demarcação de territórios indígenas e permite o estabelecimento de atividades como a mineração nessas áreas. Nessa terça-feira, 22, indígenas e a Polícia Militar do Distrito Federal entraram em confronto na frente da Câmara e a votação do projeto ficou para esta quarta. Além dele, estão o PL o que altera o Sistema Nacional de Unidades de Conservação e cria a categoria de “estrada-parque” e o PL de regularização fundiária de ocupações em terras da União (chamado de PL da Grilagem).

Na carta, a qual o Estadão teve acesso, o grupo argumenta que a destruição das florestas está ligada a mais uma crise hídrica enfrentada pelo País e suas consequências para a indústria nacional. Com reservatórios em níveis preocupantes e aumento da tarifa de energia elétrica, os produtos e bens de consumo ficam mais caros, as margens de lucro e faturamento menores, além dos racionamentos e apagões que surgem no cenário nacional.

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