Porto Alegre, domingo, 20 de outubro de 2024
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Governo Bolsonaro é a principal fonte de desinformação sobre a pandemia no Brasil, segundo relatório; O Globo

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Levantamento baseado em pedidos de Lei de Acesso à Informação classificou 35% das respostas do governo sobre a Covid-19 como “informação desonesta”. Presidente Jair Bolsonaro contraria protocolos sanitários e retira máscara para falar durante visita a Chapecó (SC) Foto: Liamara Polli/DiaEsportivo/Agência O Globo

 

 

Uma das principais linhas de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, a disseminação de informações inconsistentes e fake news através de canais oficiais do governo federal resultou na ampliação da contaminação e mortes pelo novo coronavírus no Brasil. Essa é a conclusão do estudo “Infodemia e Covid-19”, que fez 20 pedidos de Lei de Acesso à Informação para o Ministério da Saúde sobre assuntos relacionados à pandemia e classificou 35% das respostas como “informação desonesta” e outros 25% como “desinformação intencional”.

Através da LAI, a ONG Artigo 19, que desenvolve trabalhos de transparência e acesso à informação, questionou o Ministério da Saúde sobre a crise do oxigênio em Manaus, a disponibilização do aplicativo TrateCov, vacinação de indígenas, dentre outros assuntos sensíveis ao contexto pandêmico, e comparou as respostas oficiais às declarações públicas de Jair Bolsonaro. Nesse sentido, verificou-se que o presidente brasileiro, ao lado do ex-presidente americano Donald Trump, se tornaram símbolos do que a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) classificam como “infodemia”: um estado de multiplicação de informações dissonantes nos espaços que deveriam prover acesso à informação confiável.

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