Porto Alegre, segunda, 21 de outubro de 2024
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Ricardo Barros diz que prejuízo de R$ 19,9 milhões na Saúde foi ‘caso isolado de insucesso’; O Globo

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Para o MPF, o desabastecimento de remédios nunca entregues levou 14 pacientes à morte e prejudicou o atendimento de 'centenas' de outros doentes. O deputado Ricardo Barros foi acusado de pressionar a assinatura do contrato com a Covaxin Foto: Agência O Globo

 

 

Na ação em que aparece como réu acusado pelo Ministério Público por improbidade administrativa, e que tramita na Justiça Federal de Brasília, o deputado e líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), reconheceu em sua defesa preliminar que o contrato suspeito da empresa Global Gestão em Saúde para fornecimento de remédios para doenças raras foi um “caso isolado de insucesso”. No máximo, foi um “risco administrativo”. A Global é sócia da Precisa, a empresa representante da vacina indiana Covaxin, foco neste momento das investigações da CPI da Covid.

O Ministério Público Federal (MPF) elenca várias acusações a Barros nesse caso, de seu período como ministro da Saúde, cargo que ocupou de maio de 2016 a abril de 2018, durante o governo do ex-presidente Michel Temer. O caso envolve pagamento antecipado de R$ 19,9 milhões à Global, também ré na ação, para compra de medicamentos que nunca foram entregues. Para o MPF, o desabastecimento desses remédios levou 14 pacientes à morte e prejudicou o atendimento de “centenas” de outros doentes.

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