O servidor do Ministério da Saúde, Thiago Fernandes da Costa, réu junto ao líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), em uma ação sobre desvio de recursos da pasta, foi um dos responsáveis por mudanças em documentos que abriram as portas para a contratação das vacinas Covaxin e Sputnik.
Documentos enviados à CPI da Covid mostram que Fernandes atuou para retirar a exigência de que os contratos só teriam validade se as responsáveis pelas vacinas apresentassem estudos que comprovassem a eficácia e segurança dos imunizantes contra a variante “gamma”, identificada inicialmente no Brasil.
Procurado pelo GLOBO, o servidor frisa que é concursado do ministério desde 2009 e defende sua inocência no processo de improbidade. Diz que o e-mail retirando a exigência “foi enviado a mim pela Secretaria Executiva, responsável, à época, pela negociação junto à empresa. Com base nessa solicitação, o Termo de Referência foi ajustado.”
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