Porto Alegre, segunda, 21 de outubro de 2024
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Ex-diretor do Ministério da Saúde diz que 'nunca' tratou de propina e que foi usado de 'fantoche'; O Globo

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Roberto Dias confirmou jantar com vendedor de vacinas, mas diz que Dominghetti foi levado por tenente-coronel do ministério. Roberto Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Foto: Marcelo Casal Jr.

 

 

O ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias afirmou que “nunca” tratou de propina na venda de vacinas, em nota divulgada nesta quinta-feira para rebater as acusações de Luiz Paulo Dominghetti, e citou estar sendo usado como “fantoche” para atingir ou proteger alguém. Também disse que vai entregar à CPI da Covid seus registros de conversa com o servidor Luís Ricardo Miranda sobre a compra da Covaxin, negando ter exercido pressões sobre ele.

Dias confirmou ter conversado com Dominghetti em um restaurante de Brasília em 25 de fevereiro sobre uma possível oferta de vacinas da AstraZeneca, mas disse que não o conhecia e que ele foi levado ao local pelo tenente-coronel Marcelo Blanco, também integrante do departamento de Logística do ministério.

“Nessa noite, Blanco chegou acompanhado pelo sr. Dominghetti, que até a presente data nunca havia figurado como parte nas trocas de comunicações oficiais entre ministério e empresa, sendo um desconhecido”, afirmou na nota. Prossegue o ex-diretor: “É importante frisar que, ao contrário do que é alegado pelo Dominghetti, o tema propina, pedido de dinheiro, facilitação… nunca foi tratado à mesa ou em qualquer outro ambiente em que eu estive presente”, afirmou.

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