Porto Alegre, segunda, 21 de outubro de 2024
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Leite rebate Bolsonaro e o chama de imbecil após ataque homofóbico, mas defende voto de 2018 contra o PT. Folha de São Paulo

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Governador gaúcho diz não ter tratado antes sobre sexualidade 'porque não queria ser resumido como o candidato gay'. Foto: Marcos Nagelstein

 

 

Na tarde desta sexta-feira (2), dia em que ocupou boa parte das manchetes no país e dominou os assuntos nas redes sociais, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), aguardava no aeroporto de Florianópolis um voo para Curitiba enquanto falava com a Folha por telefone.

Uma resposta do governador foi interrompida por uma pessoa que o abordou pedindo uma foto. “Prazer te conhecer. Que massa a tua entrevista, cara”, disse. A menção era à entrevista para a TV Globo na qual o governador gaúcho falou pela primeira vez abertamente que é gay, algo que ele diz nunca ter escondido.

No dia seguinte à transmissão, o WhatsApp de Leite ficou abarrotado de mensagens —550 não lidas, segundo ele. O tucano diz que esperava uma oportunidade que se mostrasse adequada para falar de sua orientação sexual. Com ataques homofóbicos crescendo à medida que vai se tornando um nome nacional, sentiu que o momento era esse.

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