Desde que o cabo da PM Luiz Paulo Dominghetti afirmou na CPI da Covid ter recebido um pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina oferecida ao Ministério da Saúde, a cada dia surgem mais detalhes da negociação que colocou, de um lado, o PM, um reverendo e um executivo de uma empresa obscura dos Estados Unidos – e de outro, funcionários indicados pelo Centrão do deputado Ricardo Barros (PP-PR) e coronéis subordinados a Eduardo Pazuello. Na última sexta-feira (01), na CPI, um novo personagem passou a fazer parte desse enredo.
Trata-se do coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida, presidente do Instituto Força Brasil, que defende causas bolsonaristas como o armamento da população, o voto impresso e o tratamento precoce. O vice-presidente da entidade é o empresário Otavio Fakhoury, investigado na CPI das fake news. Helcio também é egresso das Forças Especiais do Exército, assim como o secretário-executivo do ministério, Elcio Franco, Pazuello e vários ministros palacianos.
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