Ainda que 2020 – o pior ano da história da aviação – tenha acabado, o setor tem desafios importantes pela frente e várias empresas podem não resistir no caminho, segundo o diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Willie Walsh. “O desafio ainda está adiante, não ficou para trás”, diz o executivo, que assumiu a entidade em abril, após comandar o International Airlines Group (que reúne a British Airways e a Iberia) por nove anos.
Walsh destaca que, à medida que as operações das companhias aéreas são retomadas, elas enfrentarão a dificuldade de balancear uma nova realidade de fluxo de caixa com o aumento das despesas. No ano passado, 40 companhias quebraram em meio à crise da pandemia. Em 2019, haviam sido 35. “Foram menos do que você pensaria. O risco de falência ainda existe conforme as operações forem retomadas. Acho que vamos ver mais empresas falindo no último trimestre deste ano e no começo do ano que vem.”
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