O clima tenso entre os Poderes depois da reação do Legislativo e do Judiciário às declarações golpistas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na semana passada não arrefeceu durante o fim de semana e tende a permanecer pelos próximos dias já que, ao menos até o início da noite deste domingo (11), não havia intenção dos envolvidos em baixar o tom.
No fim de semana, emissários do Palácio do Planalto fizeram chegar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a irritação de Bolsonaro com as declarações do senador.
Pacheco disse na sexta-feira (9) que não aceitará retrocessos à democracia do país e que quem agir nessa direção será considerado inimigo da nação. Ele sinalizou a interlocutores que não pretende recuar da posição que tomou.
Também na sexta, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, disse que qualquer tentativa de impedir a realização de eleições em 2022 “configura crime de responsabilidade”.
Leia mais na Folha de São Paulo