Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Cuba vive maiores protestos contra o Governo desde os anos noventa; El País

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Milhares de pessoas foram às ruas protestar contra o Governo cubano, impulsionadas pela grave crise sanitária, econômica e de abastecimento que a ilha, agravada pela pandemia de covid-19. Um homem é preso durante um protesto contra o Governo cubano em Havana neste domingo. Em vídeo, as manifestações no sudeste do país. FOTO: AFP | VIDEO: EPV

 

 

As ruas de Havana e várias cidades de Cuba enfrentaram as maiores manifestações contra o Governo desde o maleconazo de 1994, os protestos massivos na capital cubana que marcaram a década de noventa. Mais uma vez, o estopim para a manifestação deste domingo ―em que participaram milhares de pessoas em todo o país e que resultou em centenas de detidos―, foi a grave escassez e miséria sofrida pelos habitantes da ilha, agravadas pelos efeitos da pandemia de covid-19. Gritos de “liberdade” e “abaixo a ditadura” puderam ser ouvidos na Havana Velha, coração da capital do país, e em outras partes de Cuba, amplificados pelas redes sociais, que nos últimos meses têm abalado o cenário político cubano.

Segundo depoimentos de jornalistas locais, vídeos e imagens difundidas nas redes sociais, centenas de cubanos saíram às ruas neste domingo por volta do meio-dia gritando “Liberdade, liberdade” e “Abaixo a ditadura” nos dois municípios, e rapidamente circulou o rumor de que outras cidades do interior do país começavam a aderir ao protesto. Pouco depois do meio-dia, os reclamos chegaram à capital do país. “As tropas especiais percorrem as ruas de Havana a toda velocidade e vão em direção ao Malecón”, informou o jornalista cubano Abraham Jiménez Enoa, colunista do Washington Post, pouco depois do meio-dia.

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