Porto Alegre, terça, 22 de outubro de 2024
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"Problemas de crescimento do Brasil são de natureza estrutural", aponta Otaviano Canuto; Correio Braziliense

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Para o economista brasileiro, ao fim da crise causada pela covid-19, abismo entre países desenvolvidos e emergentes será ainda maior, ao ser comparado com o período pré-pandemia. Os impactos deverão ser observados diretamente na renda per capita da população. "Mas o fato é que a gente não tem, ainda, um desempenho do ministro Paulo Guedes. Está aquém do que ele prometeu quando tomou posse", diz Canuto - (crédito: Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A Press - 11/4/17)

 

 

Uma recuperação desigual, lenta e com possíveis consequências na capacidade futura de produção das crianças hoje afetadas pela distância das salas de aula. São as projeções do economista sergipano Otaviano Canuto, ex-vice-presidente do Banco Mundial e membro sênior do Center for the New South, em entrevista ao Correio, por videoconferência, direto de Washington. Ele alerta para prováveis cicatrizes deixadas pela covid-19 na economia e na população. Para Canuto, elas serão determinantes na definição do potencial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que continua estruturalmente baixo.

O especialista em economia internacional ressalta que, durante a pandemia, o consenso das projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial é que “a recuperação está sendo desigual, inclusive, por conta da vacinação”. Ele considera que ao término da crise, o hiato entre países desenvolvidos e emergentes será ainda maior, ao comparar com o período pré-pandemia. Com impactos diretos na renda per capita da população.

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