Porto Alegre, terça, 22 de outubro de 2024
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CPI da Covid: depoentes usam lista de Calheiros para pedir silêncio ao STF; Correio Braziliense

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Sessões de depoimentos desta semana na comissão podem ficar prejudicadas. Responsável técnica da Precisa Medicamentos obtém recurso no Supremo para se manter em silêncio, e reverendo alega problema médico para não comparecer ao colegiado. O reverendo Amilton Gomes de Paula alega crise renal para adiar depoimento - (crédito: Agência Senado/Divulgação)

 

 

Os convocados pela CPI da Covid, para esta semana, estão tentando se esquivar das oitivas, marcadas, a princípio, para hoje e amanhã. A responsável técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, conseguiu, ontem, o direito de permanecer em silêncio. O aval foi dado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, mas o ministro negou outro pedido dela, de não comparecer à sessão. Apesar disso, a tendência entre senadores é de não ouvir a convocada, assim como ocorreu com o sócio da empresa, Francisco Maximiano, que teve o direito ao silêncio concedido pela Corte e cujo depoimento acabou desmarcado na noite do dia anterior. Até o fechamento desta edição, a CPI ainda não tinha decidido se cancelaria ou não a oitiva de Medrades.

A comissão já aprovou a quebra de sigilo telemático e telefônico da responsável técnica. No pedido ao STF, a defesa afirma que ela é investigada pelo colegiado, assim como pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal por causa do contrato do governo com a empresa para a compra da vacina Covaxin.

De acordo com a decisão de Fux, Medrades pode se recusar a responder perguntas que a incriminem e a assinar termo de compromisso de dizer a verdade, “uma vez que os fatos indicam que será ouvida na condição de investigada”, conforme destacou.

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