Lideranças evangélicas que endossaram a indicação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF) procuram convencer senadores a apoiá-lo, acenando com alianças nas eleições. Mendonça, presbiteriano e atual advogado-geral da União, foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro como “terrivelmente evangélico”, mas ainda enfrenta resistências no Senado, responsável por dar aval à nomeação. Representantes de igrejas têm sugerido, em retaliação, a possibilidade de retirada de apoios e de fazer campanha contra parlamentares em 2022.
Embora nem sempre tenha tido a preferência de pastores e membros da bancada evangélica, Mendonça passou a ser defendido diante do aval de Bolsonaro, que o indicou ontem à vaga aberta com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello. Um dos focos de objeção no Senado vem do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (DEM-AP), responsável por pautar a sabatina. O senador tem evitado reunir-se com Mendonça, que precisa de maioria absoluta na CCJ, composta por 27 membros, e depois no plenário, com 81 senadores. A votação é secreta.
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