Milhares de pessoas voltaram a se manifestar no sábado (17) em várias cidades da França contra o passaporte sanitário e a obrigação da vacina para profissionais da saúde imposta pelo governo francês. Um centro de vacinação no sul do país foi vandalizado.
O passaporte sanitário será obrigatório a partir de 21 de julho em lugares de lazer e culturais como museus e shows com mais de 50 pessoas. A partir de agosto, o documento será exigido também em cafés, bares, restaurantes, trens, aviões, ônibus inter-regionais, shoppings, casas de repouso e estabelecimentos médicos.
Protestos contra a medida foram organizados em algumas cidades francesas neste sábado.
Em Paris, os manifestantes se reuniram nas proximidades do museu do Louvre. Entre eles, representantes de partidos de extrema-direita e do movimento dos coletes amarelos. “Eu nasci em Portugal, durante a ditadura de Salazar, eu não quero reviver isso”, disse Fernanda, de 53 anos. “Nós não somos todos antivacina. Queremos apenas que cada um tenha a liberdade de escolher”, disseram Aurélie e Tiphaine, funcionárias de uma shopping na periferia de Paris.
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