Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Sistema de espionagem israelense Pegasus foi usado contra jornalistas, ativistas e políticos ao redor do mundo; O Globo

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Número de alvos em potencial passa de 50 mil, espalhados em mais de 45 países, revela investigação. Smartphone com logotipo de aplicativos: equipamento Pegasus consegue invadir telefones com facilidade Foto: CHRIS DELMAS / AFP

Milhares de jornalistas, empresários, defensores de direitos humanos, líderes religiosos e até chefes de Estado de dezenas de países tornaram-se potenciais alvos de espionagem por meio de um programa desenvolvido por uma empresa de Israel que infecta celulares, revela uma investigação conduzida por 17 meios de comunicação ao redor do mundo e publicada neste domingo.

O consórcio investigativo, que inclui publicações como o Guardian, o Washington Post e o Le Monde, teve acesso a uma lista com mais de 50 mil números de telefone em mais de 45 países selecionados desde 2016 como de “pessoas de interesse” por meio do sistema Pegasus, criado pela firma israelense NSO Group.

Após infectar iPhones e celulares Android, o equipamento — que inclui um software e um hardware — permite que seus operadores secretamente tenham acesso a mensagens, fotos e e-mails, escutem chamadas e ativem microfones e câmeras.

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