Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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‘Revogaço’ de piso salarial na Câmara gera resistência de entidades de classe; O Estado de São Paulo

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Salário mínimo para formados em Agronomia, Arquitetura, Engenharia, Química e Veterinária, em vigor há 55 anos, é extinto por medida provisória que tem o objetivo de facilitar a abertura de empresas; categorias querem reverter a decisão no Senado. Câmara dos Deputados revogou o piso salarial para os formados em Agronomia, Arquitetura, Engenharia, Química e Veterinária Foto: Dida Sampaio/Estadão

A Câmara dos Deputados revogou o piso salarial para os formados em Agronomia, Arquitetura, Engenharia, Química e Veterinária em vigor desde 1966. Agora, os conselhos federais dessas categorias se mobilizam para reverter a medida no Senado e cogitam até mesmo judicializar a questão.

O texto final da medida provisória (MP) 1.040, com o objetivo de facilitar a abertura de empresas, aprovado pela Câmara em votação simbólica no fim de junho, conta em seu artigo 57 com um “revogaço” de 33 leis ou trechos de leis. Entre elas, o relator Marco Bertaiolli (PSD-SP) incluiu a revogação da Lei nº 4.950-A, que garante o piso salarial dessas cinco categorias. Para os formados em cursos de graduação de quatro anos, o piso é de seis salários mínimos (R$ 6,6 mil). Para cursos de menor duração, o piso é de cinco salários (R$ 5,5 mil).

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