Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Seleção feminina enfrenta Holanda neste sábado na Olimpíada

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Adversária é atual campeã europeia e vice da Copa do Mundo de 2019. Foto: Sam Roble/CBF

 

 

A seleção feminina de futebol dá mais um passo em busca da inédita medalha de ouro na modalidade, em jogo contra a Holanda, a partir das 8h (horário de Brasília) no Estádio de Miyagi, válido pela 2ª rodada do Grupo F da Olimpíada de Tóquio (Japão).

Este confronto tem grande importância, pois o vencedor encaminha a liderança da chave, já que os dois times venceram na estreia (o Brasil fez 5 a 0 na China, enquanto a Holanda superou Zâmbia por 10 a 3).

A experiente volante Formiga, que participa de sua sétima edição dos Jogos afirmou em entrevista coletiva que o jogo desse sábado será totalmente diferente. “Sabemos que a Holanda tem o meio e o ataque extremamente potentes. A Pia sempre pede para mantermos o time muito compactado, no meio principalmente. Isso será vital nessa partida. Precisamos roubar a bola o mais rápido possível e partir para os contra-ataques, já que considero que a zaga é o ponto mais fraco do time delas. Outro fato importante é a comunicação. Precisamos ter uma equipe bem organizada. Com certeza o jogo não vai ser nada fácil”, afirmou a meio-campista.

Já a técnica Pia Sundhage fez questão de destacar as qualidades das rivais: “É o adversário mais difícil do nosso grupo. Elas têm várias boas jogadoras no setor ofensivo. Lembro de 2017, quando treinei a Suécia contra a Holanda, e elas nos eliminaram nas quartas de final da Eurocopa, e acabaram campeãs. E estamos falando também do segundo melhor time do mundo. Elas jogaram a final da Copa há dois anos e têm as mesmas ótimas jogadoras e uma ótima técnica”.

A comandante da seleção brasileira evitou antecipar a escalação para o confronto. “Não tenho certeza de quantas alterações faremos em relação à estreia, mas o que sei é que teremos mais jogadoras vindo do banco dessa vez. Queremos estar preparadas para o terceiro jogo também, e ter opções para renovar a equipe. Se tivermos a oportunidade de penetrar no último terço com nossa velocidade, não será tão difícil para as defensoras centrais. Tudo depende do jogo, das mudanças com as substitutas, mas também temos que planejar a partida contra a Zâmbia”, afirmou.

Na última vez que Brasil e Holanda mediram forças, no Torneio Internacional da França, o placar foi um empate por 0 a 0. “Optamos por um 4-3-2-1. Nós misturamos um pouco e decidimos jogar num 4-4-2 atualmente. É uma grande diferença. Se você olhar para o meio-campo, nós estamos mais sólidas defensivamente em comparação àquele jogo”, concluiu Pia Sundhage. (Agência Brasil)