Porto Alegre, sexta, 03 de maio de 2024
img

Brasil tem 91 atletas militares, e continência pode soar como 'propaganda'; MG

Detalhes Notícia
Professor da UFMG analisa que simbologia do gesto vai além de apoio às Forças Armadas e pode chegar ao governo federal. Medalha de ouro no Rio, Bruno Schmidt é sargento da Marinha do Brasil foto: Leon Neal/AFP

 

 

Do alto do pódio, vários atletas brasileiros prestaram continência à bandeira nacional durante os Jogos Pan-Americanos de 2015 e 2019, em Toronto e Lima, e a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. A todo instante, o gesto militar ao longo da execução do hino nas cerimônias de entrega de medalhas gerou debates e causou críticas devido ao simbolismo para um país castigado pela Ditadura entre 1964 e 1985. Em 2021, existe a expectativa para saber se a atitude se repetirá em Tóquio.

Dos 302 brasileiros classificados para os Jogos Olímpicos do Japão, 91 fazem parte das Forças Armadas. Os atletas integram o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR). Criado pelo Ministério da Defesa em parceria com o Ministério do Esporte em 2008, o projeto destina recursos à preparação de competidores de alto rendimento no Brasil.

Vários deles são fortes candidatos a medalhas olímpicas. A lista conta com nomes como Darlan Romani (levantamento de peso), Arthur Nory (ginástica), Álvaro, Evandro, Bruno, Ágatha, Duda, Ana Patrícia e Rebecca (vôlei de praia), Alison dos Santos (400m com barreiras), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Milena Titoneli (taekwondo) e Kahena Kunze (vela).

Leia mais em MG