Do alto do pódio, vários atletas brasileiros prestaram continência à bandeira nacional durante os Jogos Pan-Americanos de 2015 e 2019, em Toronto e Lima, e a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. A todo instante, o gesto militar ao longo da execução do hino nas cerimônias de entrega de medalhas gerou debates e causou críticas devido ao simbolismo para um país castigado pela Ditadura entre 1964 e 1985. Em 2021, existe a expectativa para saber se a atitude se repetirá em Tóquio.
Dos 302 brasileiros classificados para os Jogos Olímpicos do Japão, 91 fazem parte das Forças Armadas. Os atletas integram o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR). Criado pelo Ministério da Defesa em parceria com o Ministério do Esporte em 2008, o projeto destina recursos à preparação de competidores de alto rendimento no Brasil.
Vários deles são fortes candidatos a medalhas olímpicas. A lista conta com nomes como Darlan Romani (levantamento de peso), Arthur Nory (ginástica), Álvaro, Evandro, Bruno, Ágatha, Duda, Ana Patrícia e Rebecca (vôlei de praia), Alison dos Santos (400m com barreiras), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Milena Titoneli (taekwondo) e Kahena Kunze (vela).
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