Após mais um encontro virtual entre representantes do governo gaúcho e do Grupo Live Marketing RS, os empresários mostraram indignação com o resultado da reunião e divulgaram uma nota onde subiram o tom das críticas. Leia abaixo a íntegra do texto:
“Canetaço para alguns e parcimônia para a maioria”
Mais uma reunião com os técnicos do Gabinete de Crise do governo estadual demonstra timidez para resolver e definir as atividades do Setor. Contudo, para outros, a caneta basta para autorizar.
O Grupo Live Marketing RS novamente se reuniu com os técnicos do Gabinete de Crise e o tom da reunião, embora aponte para uma resposta de liberação gradual das atividades e aumento do número de pessoas, na próxima semana, continua o mesmo: sem posicionamento concreto, envolto num estado de constrangimento e contradições. Contudo, sabemos que desculpas para barrar a realização dos eventos, com maior número de pessoas e percentuais, hoje, inexistem e nós? Ficamos no ministério do ar. Mas não aceitamos mais esta demora e indefinição.
Em síntese, eles apontam o seguinte, com nenhuma novidade do que vivemos até o momento:
Etapa 01: Liberação gradual. Que não impede de as liberações ocorrerem sucessivamente, após este primeiro passo.
Etapa 02: O segundo passo depende da variação do comportamento da pandemia, da redução dos leitos e do cronograma de vacinação.
Até quando? Eis a questão. E que não concordamos, porque se depender deste quando nunca voltaremos com força total.
Estão avaliando ainda o evento-teste com testagem, que atinge somente uma parte do Setor e não virará regra, pois a liberação, quando ocorrer, será igual para todos, da mesma forma, e sem o teste, respeitando os critérios de distanciamento. Indicam também o estudo de liberação da pista de dança.
O nosso comprometimento se mantém em pé. Buscaremos as liberações para o Setor e continuaremos na luta, até o momento em que todos estejam trabalhando de fato e de direito. Não admitimos a designação que sempre tentaram nos impor. Não somos responsáveis e irresponsáveis com o quadro que enfrentamos há 16 meses. Chega!