Porto Alegre, terça, 30 de abril de 2024
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EUA alertam para aumento do arsenal nuclear chinês após relatório sobre construção de novos silos; El País

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Veículos militares transportam mísseis balísticos intercontinentais DF-5B no desfile do 70º aniversário da criação da República Popular da China, em 1º de outubro, na praça Tiananmen, em Pequim.JASON LEE / REUTERS

 

 

A preocupação de Washington com as aspirações da China na corrida nuclear aumentou. Um relatório da Federação de Cientistas Americanos (FAS, na sigla em inglês) alerta que o regime de Xi Jinping está construindo uma nova rede de silos para o lançamento de ogivas nucleares. A análise, publicada na segunda-feira, reúne fotografias tiradas por satélite e situa o projeto no noroeste do país, na região de Xinjiang. Os pesquisadores calculam que o campo pode conter até 110 silos. Poucas semanas antes, em 30 de junho, o The Washington Post divulgou outro trabalho, a cargo do Centro James Martin para Estudos de Não Proliferação, que falava de outros 119 silos perto da cidade de Yumen, uma área desértica.

Os dois relatórios apontam uma mudança de estratégia da China, cuja capacidade nuclear hoje é de cerca de 350 ogivas nucleares, segundo os pesquisadores da FAS — uma quantidade modesta se comparada com a da Rússia ou a dos Estados Unidos, que têm cada um, depósitos de até 4.000 ogivas, 90% das armas nucleares do planeta. O regime chinês, ainda longe desses números, está pisando no acelerador. Há um ano, o Pentágono estimava que os estoques chineses não chegavam a 200 ogivas.

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