Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Brasil decreta seu ‘novo normal’, enquanto especialistas alertam para os riscos da variante delta; El País

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Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, no dia 25 de julho de 2021.DPA VÍA EUROPA PRESS / EUROPA PRESS

 

 

Djs na orla da praia, polos gastronômicos, apresentações culturais e campeonatos de futebol pelos bairros. As imagens de um passado já distante, pré-pandemia de covid-19, podem voltar ao presente novamente dentro de um mês no Rio de Janeiro. Em uma espécie de decreto do fim da pandemia, com data marcada para setembro, a Prefeitura planeja quatro dias de festa. No Ceará, o novo normal já começa a se esboçar: casamentos, aniversários e eventos sociais agora podem comportar até 100 pessoas, ainda que apenas os anfitriões estejam autorizados a tirar suas máscaras durante as fotografias —e dançar esteja proibido. Em São Paulo, onde morrem em média 300 pessoas por dia pela doença, a partir de 17 de agosto as restrições ao comércio devem chegar ao fim. Ancorados na queda de indicadores da pandemia e na ampliação da vacinação, gestores brasileiros começaram a relaxar as medidas adotadas no último um ano e meio para conter o vírus. E o setor comercial já se preparar para voltar a receber seu público habitual. Mas a ansiedade com o retorno à normalidade preocupa especialistas, em um país que ainda registra diariamente uma média de 1.000 mortes pelo coronavírus e onde novos casos voltaram a crescer, segundo o Observatório Covid-19 da Fiocruz. O alerta vem pela propagação da variante delta, considerada muito mais transmissível que as anteriores, segundo apontou o principal órgão de saúde norte-americano em um relatório confidencial vazado nesta quinta-feira.

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