Desde a sua fundação, em 2011, o partido Novo assumiu o compromisso de não usar dinheiro público para se manter e financiar campanhas eleitorais. Mas, na prática, apesar de não dar muita publicidade ao fato, o Novo vem usando recursos dos contribuintes em suas atividades, para cumprir exigências legais.
Cobrado pela Justiça Eleitoral a aplicar 5% da verba que lhe cabe do Fundo Partidário em ações de estímulo à participação de mulheres na política, o Novo já usou R$ 2,2 milhões de recursos públicos para promover eventos, cursos e treinamento de filiadas, segundo a direção da legenda, de um total de R$ 3,7 milhões que deveria ter aplicado até agora com esta finalidade.
Ironicamente, porém, o destino do dinheiro tornou-se alvo de questionamentos internos, compartilhados entre membros do partido em listas de WhatsApp, e turbinou o debate sobre a governança da legenda, alimentado pela ala que faz oposição ao financista João Amoêdo, ex-presidente e fundador do Novo.
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