Lars Grael é um veterano dos Jogos Olímpicos: participou de quatro edições e conquistou duas medalhas de bronze, uma em Seul, em 1988, e outra em Atlanta, em 1996. Também conta com dois títulos mundiais, 12 continentais e 31 nacionais, desde sua estreia na vela, em 1972. Em entrevista à RFI, o velejador brasileiro faz um balanço dos 12 primeiros dias das Olimpíadas de Tóquio e da situação do esporte no Brasil.
Para Lars Grael, não há dúvidas que o apoio ao esporte no Brasil registrou uma importante guinada nas últimas décadas. Ele lembra que sua primeira participação em uma Olimpíada foi em 1984, em Los Angeles, mas apenas em Atlanta, em 1996, pôde contar com um treinador para sua preparação e acompanhamento das regatas.
“Hoje em dia, temos equipes multidisciplinares: massagistas, quiropratas, nutricionistas, psicólogos, treinadores, material abundante… Mudou muito. Na minha época, conseguir um patrocínio esportivo era muito difícil. Hoje temos a lei de incentivo ao esporte, o Bolsa Atleta, o Programa Olímpico das Forças Armadas, a lei Agnelo/Piva, que remete recursos da Caixa Econômica Federal para o Comitê Olímpico do Brasil, o Comitê Paralímpico Brasileiro e o Comitê Brasileiro de Clubes para a formação de atletas olímpicos”, enumera.
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