Reportagem de Marcus Meneghetti, no Jornal do Comércio mostra que o governo Eduardo Leite (PSDB) trabalha na desestatização de 20 ativos do Rio Grande do Sul, pelo menos. Entre os esforços do Palácio Piratini para reformular algumas estruturas do Estado, estão o encaminhamento da privatização de quatro estatais; a concessão de rodovias e parques ecológicos; a promoção de Parcerias Público-Privadas (PPPs) na área de presídios; entre outras medidas. O levantamento em 2 anos e 7 meses de governo leva em conta os órgãos que já foram privatizados, concedidos ou extintos, além dos que estão passando por algum desses processos.
Embora Leite trabalhe com um número de desestatizações significativo, o governador afirma que não está preocupado em ser lembrado como o gestor que mais promoveu privatizações, concessões e PPPs. “Estou menos preocupado com a lembrança que terão a meu respeito e mais preocupado com os efeitos positivos que (as desestatizações) terão na vida das pessoas”, pondera o tucano.
E complementa: “as privatizações vão viabilizar investimentos privados nos setores específicos, que vão melhorar o fornecimento de energia, a distribuição do gás, os serviços de saneamento. Além disso, vão gerar ao Estado receitas extraordinárias que vão gerar outros investimentos”.
Entre as estruturas privatizadas até agora, estão a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) e a Companhia Estadual de Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-T). Para completar a alienação da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) – dividida em três subsidiárias – o governo espera realizar o leilão de venda da Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica (CEEE-G) até o início de 2022.