Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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México propõe uma nova ordem latino-americana; El País

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Necessidade de recomposição regional apresentada pelo presidente López Obrador se choca com a OEA, que perdeu relevância nos últimos anos. SÁSHENKA GUTIÉRREZ / EFE

 

 

Demorou quase três anos de mandato, mas Andrés Manuel López Obrador finalmente falou à América Latina. “A proposta é nada menos do que construir algo semelhante à União Europeia, mas apegado à nossa história, à nossa realidade e às nossas identidades.

Nesse espírito, não se deve descartar a substituição da OEA por um organismo verdadeiramente autônomo, não lacaio de ninguém”, disse o presidente mexicano em 24 de julho, por ocasião do aniversário de Simón Bolívar, coincidindo com a reunião de chanceleres da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), na qual fez um discurso pouco habitual para um presidente que não visitou nenhum de seus homólogos da região e que desde sua posse, em dezembro de 2018, defendeu que “a melhor política externa é a interna”.

O momento político pôs o México no centro do cenário regional: encabeçando uma reação conjunta à pandemia, pondo à prova seu poder de convocatória para a reunião de chefes de Estado da Celac que acontecerá no país em setembro próximo, e despontando como possível sede das negociações sobre a crise venezuelana, um fato que parece iminente, faltando apenas o anúncio oficial. A discrição na política externa acabou, pelo menos por enquanto.

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