Ao levar para o plenário a PEC do voto impresso, que já havia sido rejeitada pela comissão especial, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), agradou a diferentes senhores na mesma medida em que dividiu opiniões. O movimento atende a uma parcela de líderes convictos de que a chancela do plenário é fundamental para botar uma pedra no assunto — seja com o arquivamento definitivo, em caso de derrota, ou passando a batata quente ao Senado, na remota hipótese de aprovação. Por outro lado, ele entregou a Jair Bolsonaro algo precioso: manteve viva, ao menos por uma semana, a proposta que é hoje principal bandeira do presidente.
Ao anunciar sua decisão, Lira fez uma sinalização aos que consideram que a discussão forçada por Bolsonaro apenas tenta descredibilizar o sistema eleitoral e é prejudicial.
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