Porto Alegre, domingo, 05 de maio de 2024
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França vai boicotar conferência da ONU contra racismo; EUA e Reino Unido também dizem não; RFI

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O presidente francês, Emmanuel Macron, não participará da Conferência contra o Racismo da ONU; o Eliseu argumenta que a decisão foi tomada devido aos discursos antissemitas que ocorreram na reunião em outras ocasiões. REUTERS - Gonzalo Fuentes

 

 

O governo francês anunciou nesta sexta-feira (13) que não participará da próxima reunião da Conferência da ONU contra o racismo, marcada para setembro. A França alega que a decisão foi tomada por conta de declarações antissemitas ocorridas em reuniões anteriores.

Outros países também já avisaram as Nações Unidas que não participação do evento, entre eles, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Israel. A reunião, marcada para o próximo dia 22 de setembro, celebra os 20 anos da Conferência contra o Racismo organizada em Durban, na África do Sul.

Em 2001, a primeira conferência foi realizada poucos dias antes dos ataques terroristas contra as Torres Gêmeas e gerou profundas divisões entre os participantes nos debates sobre as questões de antissemitismo, colonialismo e escravidão. Na ocasião, os EUA e Israel saíram da conferência protestando contra o tom da reunião, após países árabes tentarem equiparar o sionismo ao racismo.

Desde então, muitos países ocidentais, incluindo a França, já haviam boicotado a conferência de acompanhamento de Durban em 2009, bem como a de 2011, para protestar contra as declarações antissemitas ali proferidas.

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