Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Subprocuradora que não viu crime de Bolsonaro ao ignorar máscara pediu punição a desembargador que desprezou item; O Globo

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Lindôra Araújo, que argumentou serem necessários ‘testes de eficácia’ ao analisar caso do presidente, solicitou que magistrado de São Paulo fosse investigado. Lindora Araújo Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ

 

 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) adotou parâmetros diferentes para indicar infrações de autoridades públicas que apareceram sem máscara em lugares públicos durante a pandemia de coronavírus. Em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), em um pedido de investigação contra Jair Bolsonaro (sem partido), a subprocuradora-geral Lindôra Araújo defendeu que o presidente não cometeu crime por não usar o equipamento de proteção e por gerar aglomerações. Há cerca de um ano, no entanto, Lindôra havia adotado uma posição inversa e pediu que o desembargador Eduardo Siqueira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), fosse investigado por não usar máscara em via pública no litoral paulista.

A mudança de posição da PGR ocorre em meio à pressão contra o procurador-geral da República, Augusto Aras, para apurar omissões e medidas controversas adotadas por Bolsonaro e pelo governo federal no combate à pandemia. Nesta quarta-feira, os senadores Fabiano Contarato (Rede-ES) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentaram uma notícia-crime ao STF pedindo que Aras seja investigado pelo crime de prevaricação na fiscalização da conduta do presidente.

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