A ONG Human Rights Watch emitiu nesta quinta-feira um comunicado criticando o presidente Jair Bolsonaro por bloquear seguidores em redes sociais. Com isso, segundo a organização internacional, ele viola a liberdade de expressão dos cidadãos, os direitos de acesso à informação e de participar do debate público.
O grupo identificou 176 contas bloqueadas, mas ressalta que o número pode ser bem maior do que este. Segundo o levantamento, estão na lista jornalistas, congressistas, influenciadores com mais de um milhão de seguidores, e cidadãos com apenas alguns. Além disso, a ONG também identificou o bloqueio de contas de veículos de imprensa e de organizações não governamentais.
Entre eles, estão as contas no Twitter dos veículos de comunicação The Intercept Brasil, Congresso em Foco, Repórter Brasil, Aos Fatos, Diário do Centro do Mundo e O Antagonista, e duas contas no Instagram do site de notícias UOL; duas contas no Twitter do Observatório do Clima, uma coalizão de organizações da sociedade civil; e as contas de Twitter no Brasil do Repórteres sem Fronteiras, da Anistia Internacional e da própria Human Rights Watch.
Leia mais em O Globo