Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
img

Legalidade completa 60 anos e é lembrada em livros, filmes e museu; Jornal do Comércio

Detalhes Notícia
Monumento de Brizola, de autoria de Otto Dumovich, foi instalado em 2014, entre Piratini e Catedral Metropolitana MARCOS NAGELSTEIN/ARQUIVO/JC

 

 

O Movimento da Legalidade, um dos principais acontecimentos políticos que sacudiram o Brasil após a renúncia do presidente Jânio Quadros, completa 60 anos no dia 25 de agosto. Geralmente, são realizados debates e exposições para lembrar a mobilização popular em defesa da Constituição, que garantiu a posse do vice-presidente João Goulart. Mas as limitações sanitárias devido à pandemia da Covid-19 restringiram os eventos e a presença de público em solenidades em câmaras municipais gaúchas e na Assembleia Legislativa do Estado.

A tensão provocada pela recusa dos ministros militares em aceitar a investida de Jango na presidência da República em 1961 quase levou o país a uma guerra civil. O levante iniciou no Rio Grande do Sul e foi liderado pelo governador Leonel Brizola, que contou com a força da Brigada Militar e o apoio de soldados e oficiais nacionalistas das Forças Armadas e de alguns setores da imprensa para deter o golpe, que já estava em curso. A resistência durou 14 dias.

Não faltam opções para quem tiver interesse em conhecer ou relembrar do episódio histórico. Há uma extensa produção cultural sobre o desenrolar dos acontecimentos naqueles dias conturbados da vida nacional. Livros, documentários, filmes, reportagens, além de trabalhos acadêmicos ajudam a reconstituir o momento histórico e a traçar perfis dos seus protagonistas.

Leia mais no Jornal do Comércio