Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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França: antissemitismo se banaliza em manifestações contra passaporte sanitário, denunciam associações; RFI

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Florian Philippot, ex-número dois da Frente Nacional e atualmente presidente do partido Os Patriotas, de extrema direita, à frente de uma manifestação contra o passaporte sanitário na França. REUTERS - SARAH MEYSSONNIER

 

 

É impossível ignorar: entre slogans provocativos e comparações com os horrores nazistas, os protestos contra o passaporte sanitário na França foram salpicados de sinais de antissemitismo. Ampliado pela pandemia e pelas redes sociais, o ódio contra os judeus está se tornando lugar-comum, alertam associações e especialistas.

Alguns manifestantes usam um simbolismo amplamente difamado – estrelas de Davi amarelas no peito, denúncias de “passaporte nazista”, suástica formada por seringas – que relativiza a barbárie nazista.

Os cartazes antissemitas com a pergunta “Quem?”, que já virou um slogan, usado ​​como um código para atribuir a responsabilidade pela crise de saúde à comunidade judaica, também estão fervilhando em protestos por todo o país.

Um acúmulo de sinais alarmantes, segundo associações antirracistas, para as quais uma linha vermelha foi cruzada durante essa mobilização.

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