Porto Alegre, quinta, 18 de abril de 2024
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Gasto com fuzil sugerido por Bolsonaro daria para comprar 60 cestas básicas; Estado de Minas

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Presidente Bolsonaro, entretanto, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, em Brasília, sugeriu aos brasileiros comprar fuzil ao invés de feijão. Ana Paula Rego Silva, dona de casa: "Já não compro feijão porque ganho na cesta. Mas, se fosse para comprar, seria muito complicado. Tudo está com o preço absurdo". (foto: FOTOS: ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A.PRESS)

Arroz, feijão, óleo, leite e macarrão. Considerados itens de primeira necessidade contidos numa cesta básica, os produtos se transformaram em artigo de luxo na mesa dos brasileiros mais vulneráveis, diante do aumento da inflação na pandemia do coronavírus. Para a dona de casa Ana Paula Rego Silva, de 51 anos, moradora do Aglomerado da Serra, Centro-Sul de Belo Horizonte, levar R$ 100 ao supermercado era sinônimo de carrinho cheio e compras fartas.

Com o aumento desenfreado dos preços, porém, ela consegue adquirir somente alguns produtos, que não matam a fome da família. Ela e milhões de brasileiros são testemunhas da crise econômica vivida pelo país. O presidente Jair Bolsonaro, entretanto, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, em Brasília, sugeriu aos brasileiros comprar fuzil.

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