Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Fusão entre PSL e DEM esbarra em divergências em estados como Rio e São Paulo; O Globo

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Cúpulas aprovam união, mas palanques eleitorais em 2022 e comando de diretórios são obstáculos para acordo entre os dois partidos. O presidente do PSL, Luciano Bivar, e o presidente do DEM, ACM Neto Foto: Arquivo O Globo

 

 

A conversa por uma fusão entre PSL e DEM, que já recebeu sinal verde das cúpulas de ambos os partidos, esbarra em divergências locais em estados como Rio, São Paulo, Espírito Santo e Pernambuco. O comando de diretórios estaduais e o alinhamento nacional da futura sigla em 2022 também geram impasses na Paraíba, em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. Embora dirigentes do PSL pretendam anunciar a união já na próxima terça-feira, líderes do DEM estão mais céticos de que todos os obstáculos sejam superados até lá.

Em três estados, Bahia, Goiás e Santa Catarina, o DEM já costurou apoio do PSL a seus candidatos aos governos, contando com recursos e o tempo de TV trazidos pela sigla. Além disso, o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) tem incentivado a fusão para concorrer a um novo mandato em 2022. Em contrapartida, por ter a maior bancada da Câmara, com 53 deputados, o que lhe garante a maior fatias do fundo eleitoral em 2022, o PSL deseja a presidência da futura sigla, que ainda não tem nome ou número definidos, mantendo controle sobre o caixa das campanhas.

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