Os apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vivem um dilema em relação aos mais de 130 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Mirando nos votos da plateia, deputados do PT se revezam na tribuna da Câmara para defender a mais radical das medidas: o afastamento sumário do atual inquilino do Palácio do Planalto. Em reservado, porém, a conversa é outra. Eles não negam que o cenário para as eleições do ano que vem é favorável com a manutenção do atual presidente no cargo.
Pesquisas sugerem um caminho mais confortável ao petista em 2022 no caso de uma disputa polarizada. Levantamento do Datafolha divulgado na sexta-feira reforçou essa tese. Em um hipotético segundo turno contra Bolsonaro, Lula tem larga margem de vantagem, venceria por 56% a 31%.
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