Porto Alegre, sexta, 03 de maio de 2024
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‘Há o risco de surgir um candidato mais extremista que Bolsonaro’, diz a pesquisadora Michele Prado; por Alisson Mattos/Carta Capital

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Foto: Isac Nóbrega/PR

Em entrevista nas páginas da Carta Capital, a pesquisadora Michele Prado, autora do livro Tempestade Ideológica – Bolsonarismo: A Alt-right e o populismo i-liberal no Brasil, prevê que o radicalismo ideológico no Brasil irá perdurar mesmo diante de uma eventual derrota do presidente Jair Bolsonaro em 2022.

“Nos EUA, a saída do Trump não significou o fim do trumpismo. Aqui também não vai significar com a saída do Bolsonaro”, diz ela em entrevista a CartaCapital. O país, afirma ela, corre ainda o risco de ver surgir um candidato ainda mais extremista do que o ex-capitão.

“Nós ainda corremos o risco, se não houver prevenção contra a radicalização e um monitoramento da extrema-direita, de surgir um candidato ainda mais extremista do que o próprio Bolsonaro”, acrescenta a pesquisadora. “Chegará o momento que essas pessoas acharão que o Bolsonaro não foi extremista o suficiente, porque a radicalização continua.”

 

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