Aos 63 anos, o desembargador venâncio-airense Rinez da Trindade diz estar vivendo o momento de maior sofrimento da sua trajetória. Na quinta-feira, dia 30 de setembro, informações divulgadas em veículos de comunicação do estado e até do país deram conta de investigação do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF) – autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) – sobre participação dele em um suposto esquema de “comércio de decisões” no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS).
A ofensiva contra Rinez foi desencadeada a partir de documentos enviados pelo Ministério Público (MP) de Venâncio Aires às autoridades federais, que são as que têm a competência de investigar ou julgar eventuais crimes cometidos por magistrados. Os mandados de busca e apreensão cumpridos em endereços de Porto Alegre, Canoas e Venâncio Aires foram motivados a partir de provas que o MP diz ter de envolvimento dele na Operação Barbeiro e no Caso dos Áudios, ocorridos em 2015 e 2017, respectivamente.
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