A eleição para a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) vive mais um capítulo polêmico. Após reclamações sobre falta de esclarecimentos acerca das regras do pleito — previsto para 21 de novembro, pela internet —, a entidade contratou a Webvoto Tecnologia em Eleições. No entanto, a dona da empresa é inscrita na seccional e investigada por fraudes em processos eleitorais de outras instituições.
A advogada responde por diversas ações trabalhistas e, por duas vezes, sofreu intervenção judicial, tendo de interromper processos eleitorais em entidades religiosas e de classe após suspeitas de fraudes. Os processos mencionam suposta falta de transparência nos certames, desrespeito à ordem judicial e fragilidade do sistema operacional disponibilizado.
À época dos casos, em 2018, a empresa se chamava SCYTL Soluções de Segurança e Voto Eletrônico. Após extinção da firma, em fevereiro, a advogada abriu a Webvoto quatro meses depois. Para os filiados à seccional distrital, o fato de a dona da companhia estar inscrita nos quadros da OAB-DF e, portanto, ter direito a voto configura conflito de interesses.
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