Porto Alegre, sexta, 26 de abril de 2024
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Sem recurso e com regras rígidas, criação de unidades de conservação não avança no Pampa; Sul 21

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Governo estadual diz que novas áreas só podem ser criadas com previsão de recursos, medida criticada por ambientalistas. Apesar de criado há cerca de 40 anos, somente agora o governo estadual começou a comprar a área do Parque Estadual do Podocarpus. Foto: Divulgação/Sema

As Unidades de Conservação (UCs) são estratégias importantes para a conservação da biodiversidade dos biomas brasileiros. Dentre os seis biomas nacionais, o Pampa é o único que só existe no Rio Grande do Sul e o percentual de sua área protegida por unidades de conservação é de apenas 3%, o mais baixo em comparação com Amazônia, Pantanal, Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga.

As UCs podem ser criadas por governos municipais, estaduais ou pela União, normalmente por decreto, com o objetivo de preservar uma determinada espécie, um ecossistema ou beleza cênica.

Apesar da importância desse modelo de conservação parecer ser ponto pacífico, ao menos no discurso, entre ambientalistas e governantes, na prática a situação não é bem assim. A principal razão alegada para o baixo percentual de UCs no Pampa é a falta de dinheiro. Como os locais mapeados para a criação de novas unidades costumam ser privados, é preciso primeiro desapropriar e indenizar o proprietário das terras (às vezes mais de um), para só depois efetivar a área de conservação.

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